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quinta-feira, 16 de junho de 2011

Coração de voluntário!

"O importante não é o que se dá, mas o amor com que se dá" (Madre Teresa de Calcutá)



Tenho para mim que, neste mundo, não há nenhum coração mais poderoso do que o coração de um voluntário. É que, nesse coração, o dom do amor e o da alegria que dele deriva são constantemente multiplicados pelo Autor da Vida, cujo Filho Unigénito fez, um dia, perante milhares de homens e mulheres famintos, o milagre da multiplicação dos pães e dos peixes.
O coração do voluntário fez uma opção clara: decidiu renunciar ao comodismo, ao conformismo, ao egoísmo. Decidiu abrir-se para ouvir (e sentir!) a voz dos que não costumam ser ouvidos. E, depois de tomada essa decisão essencial, esse coração não mais volta a ser o mesmo, porque se humanizou. Não mais consegue ficar indiferente às carências e aflições dos outros. Porque esses "outros" passam a fazer parte de si mesmo. E, então, dá-se um fenómeno extraordinário: ao expandir-se para abrigar os outros, o coração do voluntário começa a assemelhar-se ao de Cristo, que como sabemos, é "manso, humilde" e misericordioso.

Para o voluntário - qualquer que seja o país em que se encontre - há sempre situações "de crise" em que procura colaborar para melhorar a qualidade de vida de quem mais precisa. Hoje em dia, sabendo que o nosso País e grande parte do mundo estão mergulhados numa crise de que tantos falam e poucos entendem, verificamos que tem havido uma resposta muito positiva da parte de muitos para minorar as carências dos mais pobres.  É muito bom que todos os cidadãos partilhem um pouco do que têm, para que muitas instituições possam levar o pão de cada dia a quem não o tem nem pode ganhá-lo com o seu trabalho. No entanto, para o voluntário, todo o tempo é tempo de ajudar quem conta consigo, por isso, não fica à espera das campanhas de solidariedade (sem dúvida, importantes), para cumprir a missão que abraçou. Tornou-se um combatente de alma e coração. E o seu combate é contra a exclusão, a indiferença, a dor, o desespero…
E o que espera aquele que conta com o coração de um voluntário? Muitas vezes, espera apenas ser ouvido; outras vezes, espera cuidados básicos de higiene; outras ainda espera a mão amiga que lhe estende a colher da sopa, porque já não consegue alimentar-se sozinho. Mas há também quem espera ouvir uma palavra de conforto - arma eficaz no combate à solidão e à angústia de quem viu a esperança desmoronar-se como um baralho de cartas.

Quanto ao voluntário, esse também espera algo: espera o milagre de fazer nascer um sorriso no rosto do idoso, do órfão, do recluso, do doente, da pessoa portadora de deficiência, do sem-abrigo que conta consigo. Espera e, geralmente, alcança este objetivo, o que o deixa imediatamente feliz. É que, como lemos na famosa Oração de S. Francisco de Assis, "é dando que se recebe". Assim, na vida de um voluntário, o acto de receber e o de dar são um e um só. Porque se fundem. Porque um não existe sem o outro.
Como qualquer outro voluntário, cedo descobri que recebo incomparavelmente mais do que aquilo que dou, porque os tais "sorrisos" que vou ajudando a nascer alimentam a minha alma de uma alegria muito especial que, de outro modo, não conheceria. Uma alegria que eu acredito vir diretamente de Cristo, que nos ensinou que tudo o que fizermos por amor, a Ele o faremos. Por isso, o tal sorriso encantador (seja de alívio, conforto, de esperança ou de ternura) que ajudou a nascer está exactamente à altura do seu coração de voluntário. Qualquer outro prêmio lhe seria inferior.
O mais importante não é, de fato, o que se dá, mas o amor que acompanha o gesto e que lhe deu origem. Ora todo o gesto de um voluntário nasce… no Coração de Deus! E para Ele regressa, tendo dado frutos.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Faça como nós,seja um voluntário!


Experimente a satisfação pessoal de ser diferente de toda a sua vizinhança, de toda a sua família!!
Faça algo que contribui com o progresso do ser humano! Que pode melhorar o mundo!
Seja diferente! Faça a diferença! Como? Esteja na moda! Preste serviço voluntário! Ao menos experimente!
Milhões de pessoas em todo o mundo estão ajudando a mudar a nossa realidade! Seja uma delas!
Vc não faz idéia de quão pouco é necessário para participar!!!!!!!!

Pare agora mesmo de reclamar e faça algo de concreto! Ajude!
Nós podemos ajudá-lo nessa tarefa! Nós sabemos como!!!!!
Faça com que seu filho (sobrinho, vizinho) SINTA ORGULHO DE VC! AJUDE!
SEJA UM VOLUNTÁRIO! SEJA FELIZ! EXPERIMENTE ULTRAPASSAR A SUA REALIDADE! ARRISQUE!

domingo, 5 de junho de 2011

Porque ser um voluntário? 
A grande maioria dos voluntários no Brasil querem:
1. Ajudar a resolver parte dos problemas sociais do Brasil.
2. Sentir-se útil e valorizado.
3. Fazer algo diferente no dia a dia.
4. 54% dos jovens no Brasil querem ser voluntários, mas não sabem como começar.

Legislação
A Lei nº 9.608/98 caracteriza como trabalho voluntário a atividade não remunerada prestada por pessoa física a entidade pública de qualquer natureza, ou a instituição privada de fins não lucrativos que tenha objetivos cívicos, culturais, educacionais, científicos, recreativos ou de assistência social, inclusive de mutualidade.
Esta lei estabelece que o trabalho voluntário esteja previsto em contrato escrito - o Termo de Adesão que destaca a não existência de vínculo trabalhista no serviço voluntário.

Quem é o voluntário?
É a pessoa que doa o seu trabalho, suas potencialidades e talentos em uma função que o desafia e gratifica em prol de uma realização pessoal.
Ao analisarmos essa definição, encontraremos quatro elementos: 
Qualificação: o conceito moderno de voluntariado está muito ligado à execução de um trabalho qualificado, que leva em conta o talento e as habilidades de quem o executa.
Satisfação: é um trabalho exercido com prazer, garra, que fascina e dá um sentimento de plenitude para quem o executa. 
Doação: a entrega de horas de sua vida em prol do próximo, da comunidade, é resultado de um amor transbordante, que precisa se materializar por meio da ação.
Realização: é um trabalho que tem um compromisso com o êxito, com o sucesso, que está determinado a cumprir com os objetivos propostos.
Em resumo, o trabalho voluntário é uma ação de qualidade, feito com prazer em direção a uma solução que não precisa ser necessariamente grande, mas precisa ser eficiente. 
É a somatória desses êxitos que fará a diferença em nossa comunidade.

Motivações do voluntário
O que move a disposição para o trabalho voluntário é um sentimento altruísta, mas, até mesmo sem dar-se conta, o voluntário espera usufruir algo.
As seguintes expectativas podem estar ligadas à decisão de executar um trabalho voluntário:
Fazer diferença, algo significante: nesse caso é preciso delinear-se claramente para cada um, o que lhe dará maior sensação de realização, o que o levará a sentir que está fazendo diferença?
Esta motivação esta muito ligada ao tipo de objetivo social que a Organização Social atinge. O voluntário sente-se bem em apoiar e trabalhar em uma Instituição que constrói um futuro que coincide com os seus valores pessoais e a visão que ele deseja para a sua comunidade.
Usar habilidades  que normalmente não tem lugar na sua vida pessoal. Muitas vezes o voluntário está capacitado ou gosta muito de determinada participação, mas não tem onde fazer.
Desenvolvimento pessoal: Nos dias de hoje passa-se a dar muito valor às experiências adquiridas, à situação de receber capacitação para determinada função ou para o exercício da vida em grupo.
As pessoas podem estar procurando o trabalho voluntário para exercitar determinada profissão com o fito de estarem melhor preparada para o futuro (caso de estagiários)
O voluntário gostaria de adquirir alguma experiência profissional ou estabelecer contatos por  meio do serviço comunitário?
- Outro fator de motivação que faz procurar o trabalho voluntário é o sentimento de pertencer a um grupo que tem o mesmo tipo de pensamento, uma escala de valores semelhante.

- Muitas pessoas apóiam entidades que usaram ou cuja causa identifica-se com problemas que tiveram consigo ou com um parente próximo. Sua visão altruísta do mundo faz com que trabalhem para que outras pessoas não venham a sofre aquilo que já sofreram.

O trabalho voluntário...

"Eis que o semeador saiu a semear"- Jesus (Mateus, 13:3)
O desemprego é um fantasma que ronda a casa de muitos. Em nosso País vemos a falta de trabalho criando as dificuldades para muitos. Chefes de famílias, colocados em firmas sólidas, importantes, com um ganho assegurado, de um momento para outro vêm tudo a desmoronar. E isto ocorre não só aqui, mas em todo mundo, inclusive nos países chamados ricos, desenvolvidos.
Para os trabalhadores voluntários, nas instituições beneficentes, serviço não remunerado naturalmente, ocorre um fenômeno oposto. Sempre falta gente para a realização das tarefas. Muitos são ocupados. Trabalham o dia todo, às vezes de um emprego, não sobrando tempo para o trabalho voluntário. Mas há pessoas com disponibilidade de tempo e que poderiam trabalhas em favor do próximo e não fazem porque ainda não perceberam o valor desse trabalho, para elas próprias, para o seu próprio bem. Doando-se em favor do próximo. algumas horas por semana, certamente, muito ganhariam em realização pessoal, sentindo-se úteis. Ajudando o semelhante, ajudamos a nós mesmos, porque aprendemos a servir, aprendemos a amar. E quem ama é feliz. Vemos, ao passar por praças da cidade, e nas esquinas, senhores talvez aposentados, mas não idosos, aparentemente gozando de boa saúde, e que ali permanecem horas e horas, conversando futilidades, "matando o tempo", como dizem, por não terem algo útil para fazer. E há pessoas, com muito compromissos, e que arranjam tempo para dedicar algumas horas em favor do próximo. Um cabeleireiro, nosso conhecido, uma vez por semana, num período do dia, deixa de atender a clientela em seu estabelecimento, e vai cuidar de crianças excepcionais, em casa beneficente da cidade. Um amigo nos contou certo dia, em São Paulo, quando saía de uma Entidade Beneficente, alcançou um senhor de certa idade que ia na mesma direção. Parou o carro e lhe deu carona, entabulando conversa. Não se tratava de um assistido,como pensava nosso amigo, e sim de alguém que ali ia, uma vez por semana, para fazer a contabilidade da Entidade, como voluntário. Nosso amigo ficou sabendo, no decorrer da conversa, que aquele senhor, após as tarefas que ali desenvolvia, se dirigia a um hospital, onde passava o período da tarde, ajudando os enfermeiros a cuidar dos doentes.Nosso amigo aplaudiu sua dedicação, dizendo-lhe que ele vivia os princípios espíritas, servindo o próximo. Porém, para sua surpresa, o bem samaritano lhe informou que não era espírita. Admirava o trabalho caritativo dos espíritas, mas pertencia a outra escola religiosa. Sentia prazer em ser útil, e onde encontrava oportunidade de trabalho, procurava atender. Temos muito que aprender com pessoas assim. Já compreenderam o valor do trabalho no bem. Não estão preocupadas com teorias, nem em aparecer. não gastam tempo com conversas inúteis.
O trabalho voluntário deve ser realizado com amor e responsabilidade. No momento em que o voluntário assume o compromisso de comparecer em tais dias e horas é necessário honrar o compromisso, com disciplina e dedicação. Não é porque o serviço não é remunerado que pode não ser levado a sério. não se deve faltar, chegar atrasado, enfim por qualquer motivo deixar de comparecer, o que acaba comprometendo a execução das tarefas. Por esse motivo, há instituições beneficentes que preferem não trabalhar com voluntários.
O compromisso é o mesmo. O voluntário não recebe pagamento em dinheiro, mas não é por isso que o dever pode deixar de ser cumprido. Não há a figura do patrão material, mas os mentores espirituais nos observam e avaliam nosso desempenho. O compromisso, seja para um trabalho voluntário, seja na realização de tarefas administrativas, na divulgação, ou na participação das atividades doutrinárias da casa precisa ser tratado com a mesma responsabilidade, e até com mais seriedade, que dedicamos aos compromissos materiais.
Emmanuel, analisando o versículo do evangelho citado de início (lição 64, do livro "Fonte Viva"), lembra que Jesus "não nos fala que o semeador deve agir, através de contrato com terceiras pessoas, e sim que ele mesmo saiu a semear". Necessária a participação direta no trabalho. E fazendo que aprendemos.Enquanto ficamos na teoria, na conversa, nada acontece. Não ocorrem mudanças em nosso íntimo. Precisamos encontrar o nosso lugar de trabalho. Não ficarmos só criticando o que os outros fazem. Necessário abrir mão de nossos pontos de vista pa- ra nos devotarmos ao serviço do próximo, diz Emmanuel.
Conta-se que Gandhi foi procurado por dois Homens que lhe manifestaram o desejo de aprender com ele. Que riam se iniciar na ciência do Espírito, compreender as Leis Divinas. O missionário os acolheu, disposto a atender-lhes. No primeiro dia mandou-os ajudar na limpeza da casa, nos servi;os domésticos. No dia seguinte deu- lhes tarefas semelhantes. No terceiro dia os candidatos á iniciação espiritual procuraram o mestre e indagaram: Quando vai começar o curso? e Gandhi respondeu: já começou há três dias, desde que vocês chegaram.
Semear, como fala o Evangelho, não é só ensinar. Semeamos mais pelo atos, por atitudes, do que pelas palavras. O que fazemos tem uma força persuasiva muito maior do que as palavras. A diferença entre Jesus e outros mestres que vieram antes e depois é exatamente esta: Jesus só ensinou, mas sobretudo viveu o que ensinou. Conclui Emmanuel, na lição citada: "Segundo observamos, o semeador do Céu ausentou-se da grandeza a que se acolhe e veio até nós, espalhando as claridades da revelação e aumentando-nos a visão e o discernimento. Humilhou-se para que nos exaltássemos e confundiu-se com a sombra a fim de que a nossa luz pudesse brilhar, embora lhe fosse fácil fazer-se substituído por milhões de mensageiros, se desejasse. Afastemo-nos, pois, das nossas inibições e aprendamos com o Cristo a "sair para semear".

"José Argemiro da Silveira - (de Ribeirão Preto, SP) "